Banheiros Químicos – Como funcionam?
Banheiros Químicos, onde surgiram?
Um brilhante chefe de operários, numa área de construção de barcos na Califórnia (em 1940), notou que os operários perdiam muito tempo se deslocando até o banheiro fixo. Pensando na melhora da produtividade, encomendou uma cabana de madeira com um pequeno tanque.
Bem, assim surgiu!
Características e Funcionamento
Os Banheiros Químicos contam com um tanque que armazena até 220 litros de dejetos por cabine, funcionando numa estrutura desmontável de paredes em polietileno (um plástico reciclável, leve e higiênico). Um produto à base de cloreto de benzalcônio (um sal bactericida facilmente solúvel) é diluído em água antes do uso e tal mistura faz com que as bactérias dos resíduos parem de produzir o gás metano responsável pelo mau cheio.
Para serem esvaziados, tudo começa com a sucção dos dejetos por uma mangueira ligada ao caminhão auto vácuo, manuseada por profissional treinado/equipado, transferindo para o tanque todo o resíduo. Após essa etapa, temos a lavagem geral com jato d’água e espuma desinfetante. Por fim, a reposição de itens, como papel higiênico, álcool em gel, sabonete líquido e papel toalha é feita, e a eliminação adequada dos resíduos se dá numa estação de despejo (ETE).
Em média os Banheiros Químicos suportam até 200 “usadas” antes de precisarem de sucção. A cabine que serve festas e eventos, por haver grande concentração de pessoas em um período curto de tempo, tende a acumular resíduos mais rapidamente, precisando de limpeza logo após o término da programação diária. Já o banheiro químico que é destinado a obras, este pode ficar até uma semana sem manutenção, quando utilizado por aproximadamente 10 trabalhadores.